Ficar
sem companhia quando se chega à velhice é lamentavelmente mais comum do que se
pode imaginar. A sensação de abandono é a mais corriqueira consequência da
falta de empatia familiar.
Alguns
dias antes do Natal, um senhor alemão de cabelos brancos recebeu a seguinte
mensagem deixada na secretária eletrônica: “Oi, papai. Preciso te dizer que não
iremos a sua casa no Natal esse ano.
Tentaremos no próximo, prometo. Feliz Natal, papai”.
Do
outro lado do telefone, este senhor idoso escutou decepcionado as mesmas
desculpas de todos os anos.
Cansado
de ficar sempre sozinho durante as festividades do final do ano, ele toma uma
decisão radical: sua morte vai conseguir reunir toda a sua família no Natal
este ano.
Logo,
a família é informada do falecimento do senhor. Surpreendidos por uma notícia
tão triste, todos os parentes não quiseram acreditar nessa tragédia familiar.
Prontamente, todos se prepararam e foram àquele importante lar para se despedir
do estimado senhor pela última vez.
A
casa de repente se encheu de netos, filhos e outros parentes vindos de
diferentes partes do mundo. E no Natal. Apareceram chorosos e com sentimentos
de culpa por terem abandonado o seu amado pai.
Ao entrar na casa, notaram algo estranho. Descobriram que a mesa de Natal
estava arrumada e que seu pai os esperava ali com um sorriso no rosto dizendo:
“Meus amados, Feliz Natal!! É a única maneira de conseguir reunir todo mundo?”
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