No ano de 2222 um vírus matou 2 bilhões de pessoas no mundo. A pandemia obrigou as pessoas a ficarem dentro de suas casas. Enclausurados, amedrontados e impotentes, os homens evitavam a todo custo ser contaminados pelo vírus. Lojas, escolas, praças, parques, praias ficaram vazias. A economia foi arrasada, enquanto o manto tétrico da morte levava sua sombra à cidadela da civilização. O flagelo da doença era impiedoso. As ruas ficaram desertas, exceto por moradores de ruas, porque a pobreza nunca acabara. Ninguém nunca ligou para isso. E muitos deles, expostos ao vírus, pereceram nas ruas. Os sobreviventes não abandonaram a esperança, embora temessem a fúria implacável da pandemia. Os dias e as noites eram as testemunhas das lágrimas e dos lamentos dos homens. A ciência e a medicina não conseguiam decifrar o enigma do adversário. E os governos não tinham vacina nem cura para esse mal e só eram eficazes em enterrar os mortos. Um fato curioso é que a arte não existia em 2222. Govern...