Aqui se cruzam os caminhos de épocas remotas e atuais. Neste espaço finco os beirais desta casa onírica. Meu ninho é esta escrita em pergaminho. São as fantasmagorias banais, os sons obsessivos das vogais e as libações efêmeras do vinho. Não falo de casas em burburinho, nem de monumentos e catedrais. Registro, apenas, nesta escrivaninha o invisível poema em redemoinho, capturando o lido e o olvido e os ais escutados na partição dos caminhos Rubens Jardim