Um violão nas costas um grafiti na parede que grita um nascer do sol ignorado um beijo esquecido. Toda a história da humanidade está numa música. Ferimos quem amamos e devoramos quem nos dá prazer. Louvamos a busca vã pela eternidade e por onde passamos a liberdade prende a si mesma no infinito aberto. A violência dança e eu escolho fugir para o refúgio do poeta fatal território onde prevalece o fino fio do equilibrista que nos convida a breves tentativas de viver o carpe diem. Todos buscamos o equilíbrio e o proibido nos atrai para nos dilacerar ou nos salvar. Na vida, só há uma certeza: A verdade mente quando o amor é superestimado forjado de uma vaidade que diz que sou único merecedor admirável o melhor. Eu sou um louva-a-deus e fui programado para falhar mas também olhar para o alto. A poesia do louva-a-deus traduz a jornada humana. Anakin Ribeiro