Porque em nosso mundo alguma coisa sempre escondida, pequena e branca, pequena e o que chamas pura, não lamentamos como lamentas, caro mestre sofredor; tu não está mais perdido do que nós, sob o pilriteiro, o pilriteiro que sustenta harmônicas bandejas de pérolas: o que te trouxe entre nós que te ensinaríamos, embora ajoelhes e chores, juntando tuas grandes mãos, em toda a tua grandeza nada sabendo da natureza da alma, que nunca há de morrer: pobre deus triste, ou nunca tiveste uma ou nunca perdeste uma. Louise Glück