Porque
em nosso mundo
alguma
coisa sempre escondida,
pequena
e branca,
pequena
e o que chamas
pura,
não lamentamos
como
lamentas, caro
mestre
sofredor; tu
não
está mais perdido
do
que nós, sob
o
pilriteiro, o pilriteiro que sustenta
harmônicas
bandejas de pérolas: o que
te
trouxe entre nós
que
te ensinaríamos, embora
ajoelhes
e chores,
juntando
tuas grandes mãos,
em
toda a tua grandeza nada
sabendo
da natureza da alma,
que
nunca há de morrer: pobre deus triste,
ou
nunca tiveste uma
ou
nunca perdeste uma.
Louise Glück
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