Havia
um cego que pedia esmola numa esquina da cidade.
Todos
os dias, um escritor passava por ele, sempre de manhã e à noite. Em todas as
ocasiões, deixava alguns trocados no chapéu.
O
cego segurava um cartaz com a seguinte frase:
“Cego
de nascimento. Uma esmola, por favor.”
Um
dia, o escritor teve uma ideia: virou o cartaz do cego ao contrário e escreveu
outra frase.
À noite, perguntou ao cego como tinha sido o
seu dia.
O cego, muito contente, respondeu:
- Até parece mentira, mas hoje foi
extraordinário! Todos que passavam por mim, deixavam alguma coisa. Afinal, o
que é que você escreveu no letreiro?
O escritor tinha escrito uma frase breve, mas
que mexia com todos os que passavam. A frase era:
“Em
breve chegará a primavera e eu não poderei vê-la.”
A maioria das vezes não
importa o que você diz, mas como você diz. Por isso, tome cuidado ao falar com
as pessoas. Fale com o coração. Toque a alma e a sensibilidade das pessoas com
suas palavras. Certamente, você será mais bem compreendido.
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